TODOS OS DIAS EXISTEM SEGREDOS ESCONDIDOS EM CADA INSTANTE DE NOSSA EXISTÊNCIA.

AQUI SERÁ POSSÍVEL ENCONTRAR ALGUNS DELES...

quinta-feira, 14 de março de 2013

Olá a todos...

Foi muito bom ter escrito o blog, mas infelizmente não tenho mais tempo para estar atualizando o blog como eu deveria... por isso, os pensamentos diários estão sendo postados numa página do facebook. O trabalho de Reiki continua sendo realizado, por isso, quem tiver interesse em receber as citações é só me enviar o endereço de email.

Gratidão por me acompanharem...

Sejam abençoados... :)
 
bjs

Rita Alves


endereço da página do Facebook:






E tem dias que eu não preciso de palavras, 
só de música.. 

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

VÍDEO - INFLUENCIANDO OS OUTROS

TEXTO DO DIA - COMO FAZER AMIGOS E INFLUENCIAR PESSOAS

O livro “Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas” foi lançado em 1937 pelo escritor americano Dale Carnegie, palestrante especialista em relacionamentos pessoais. Já havia visto este livro em livrarias anteriormente, mas nunca me chamou a atenção, primeiro pelo título “Auto-Ajuda”, e segundo pela capa pouco atraente e antiquada.

No entanto, nos últimos meses vi diversas referências ao livro em blogs e podcasts, citando-o como leitura obrigatória para a vida pessoal e profissional. Inclusive o David Maister disse que se tratava do “melhor livro de negócios já escrito”. Resolvi então encarar o livro, e não me arrependi nem um segundo desta atitude.

O livro realmente tem um ar “ultrapassado”. Não só a parte gráfica, mas também vários textos que usam um linguajar da época e referências a empresas e pessoas que eram importantes no momento. Para o leitor, é importante não criar uma resistência nesta situação, já que o conteúdo é completamente aplicável no dia a dia.

A maior parte das sugestões de Carnegie são óbvias. No entanto, é exatamente no óbvio que costumamos pecar. Passando por tudo o que o autor recomenda, certamente você verá que não pratica vários princípios de relacionamento pessoal.

Importante também é não somente entender os conceitos, mas usá-los em seu dia a dia. Cada ponto tem aplicação direta em todos seus relacionamentos pessoais e profissionais, e a prática levará à facilidade no trato com as pessoas e abertura de oportunidades.

Segue a lista de sugestões de Carnegie, lembrando que isto de forma alguma substitui a leitura do livro. A verdadeira compreensão dos conceitos somente será obtida com as explicações detalhadas e diversos exemplos publicados.

Técnicas para Lidar com as Pessoas
  • Não critique, não condene, não se queixe
  • Aprecie honesta e sinceramente
  • Desperte um forte desejo na outra pessoa
Seis Maneiras de Fazer As Pessoas Gostarem de Você
  • Torne-se verdadeiramente interessado na outra pessoa
  • Sorria
  • Lembre-se que o nome de uma pessoa é para ela o som mais doce e importante que existe em qualquer idioma
  • Seja um bom ouvinte. Incentive as pessoas a falarem sobre elas mesmas
  • Fale de coisas que interessem à outra pessoa
  • Faça a outra pessoa sentir-se importante e faça-o com sinceridade
Como Conquistar as Pessoas a Pensarem de seu Modo
  • A única maneira de ganhar uma discussão é evitando-a
  • Respeite a opinião dos outros, nunca diga: “Você está enganado”
  • Se estiver errado, reconheça o seu erro rápida e enfaticamente
  • Comece de maneira amigável
  • Consiga que a outra pessoa diga “sim, sim” imediatamente
  • Deixe a outra pessoa falar durante boa parte da conversa
  • Deixe que a outra pessoa sinta que idéia é dela
  • Procure honestamente ver as coisas do ponto de vista da outra pessoa
  • Seja receptivo às idéias e desejos da outra pessoa
  • Apele para os mais nobres motivos
  • Dramatize as suas idéias
  • Lance, com tato, um desafio
Princípios de Liderança
  • Comece com um elogio ou uma apreciação sincera
  • Chame a atenção para os erros das pessoas de maneira indireta
  • Fale sobre os seus erros antes de criticar os das outras pessoas
  • Faça perguntas ao invés de dar ordens diretas
  • Permita que a pessoa salve o seu próprio prestígio
  • Elogie o menor progresso e elogie todo o progresso. Seja sincero na sua apreciação e pródigo no seu elogio
  • Proporcione à outra pessoa uma boa reputação para ela zelar
Texto de Luiz de Paiva
Site: http://ogerente.com/congestionado/2007/03/06/como-fazer-amigos-e-influenciar-pessoas/
Link para o Livro: http://www.teresacoutinho.com/ebooks/comofazeramigos.pdf

CITAÇÃO DO DIA - 25/08/11

Algumas vezes nossa luz se apaga,
mas é soprada em chamas por outro ser humano.
Cada um de nós
deve o mais profundo agradecimento
aos que reavivaram esta luz.
Albert Scheweitzer

VÍDEO - GATA ABRAÇANDO FILHOTE

TEXTO DO DIA - ABRAÇO AMIGO

Aproxime-se mais.

Tente sentir do que um abraço é capaz.

Quando bem apertado, ele ampara tristezas, sustenta lágrimas, combate incertezas, põe a nostalgia de lado.

É até capaz de amenizar o medo.

Se for cheio de ternura, ele guarda segredos, e jura cumplicidade.

Um abraço amigo de verdade divide alegrias e se apraz em comemorações. Abraços são pequenas orações de fé , de força e energia.

Olhe para o lado: há sempre alguém que quer ser abraçado e não tem coragem de dizer.
Enlace-o. O pior que pode acontecer é ganhar de volta um sorriso de carinho, ou, quem sabe, uma palavra sincera.

Você vai descobrir que ninguém esta sozinho e que a vida pode ser um eterno céu de Primavera.
Autoria Desconhecida

CITAÇÃO DO DIA - 24/08/11

Um abraço é um grande presente -
um tamanho único serve para todos,
e é fácil de trocar.
Autor Desconhecido

VÍDEO - APRENDER A APRENDER

TEXTO DO DIA - ESTRATÉGIAS PARA ENRIQUECER O APRENDIZADO

Ações complementares para antes, durante e depois de uma sessão de dedicação
Você certamente faz algumas coisas quando está se dedicando a aprender algo. Se é material de leitura, lê, relê, repete, faz perguntas, resume, desenha diagramas, memoriza. Se envolve alguma habilidade, pratica seguindo um roteiro ou imitando alguém, como na dança, ou visualiza. O aprendizado pode também envolver um processo de tentativa-e-feedback, isto é, tentar fazer, observar o resultado e ajustar até sair como você quer ou como acha que deve ser. Ou seja, você aplica alguma estratégia que visa diretamente o aprender.
Combinar estratégias com a principal pode facilitar a obtenção e multiplicar o rendimento e a qualidade dos resultados, tanto que já fazemos isso em alguma medida. Há pessoas que estudam ouvindo música. Uma meditação pode incluir uma música suave, silêncio, meia-luz e incenso. Até a postura, como você bem deve saber, pode influenciar nos resultados.
Vamos descrever aqui estratégias variadas que apoiam o processo de aprendizado, no sentido de facilitar, acelerar, suavizar e tornar mais eficiente, eficaz ou agradável. Você pode incorporar todas ou nenhuma, aplicar uma em um dia e outra noutro dia. Pode ser até que já aplique alguma, conscientemente ou não; mais importante é você testá-las e ver o que faz diferença para você.
Antes
1) Prepare o seu ambiente - Quando decidir que é hora, antecipe o que vai precisar e deixe tudo à mão: livros, anotações, dicionário. Se usa computador, abra os arquivos que julga que serão necessários ou úteis. Se quiser, pegue também copo d'água ou de suco e batata frita. Outras opções são avisar todo mundo do que vai fazer e tirar o telefone do gancho. O objetivo aqui é montar um ambiente que permita o máximo possível de foco e concentração.
2) Ative sua motivação - Diga para si para que serve o que vai fazer em seguida. Ative a lembrança dos motivos que o levaram a assumir o compromisso do qual decorre a atividade a seguir. O que você vai obter ao final? E o que isso lhe trará? Imagine por um momento que já está obtendo benefícios de sua dedicação.
3) Ative seus conhecimentos - Faça perguntas a si mesmo sobre o assunto. O que já aprendi sobre isto? Que experiências e práticas já tive? Em que já usei este material ou parte dele? O quanto já progredi? O quanto sabia antes, e quanto sei agora? Não é preciso esforço, as perguntas já induzem a resposta, você apenas fica esperando o efeito.
Você pode repassar o material, apenas olhando um ou outro tópico, assim com quem não quer nada. Pode também fazer coisas simples para "aquecer", como operações matemáticas com números de 5 dígitos, por exemplo, para temas que envolvem raciocínio. Se o tema for canto, você pode fazer um brainstorm de sons, isto é, emitir sons aleatoriamente por algum tempo. Se for dança, o aquecimento pode ser repassar os passos básicos.
4) Ative suas atitudes - De que maneira quer se dedicar? Expresse as atitudes que gostaria de manter durante a sessão. Sugestões: "estar concentrado", "focar o melhor possível no objetivo", "desligar-me de tudo que não estiver relacionado", "com amor", "ligado", "com a maior objetividade". Neste ponto você pode se programar também sobre como vai lidar com interrupções, como telefone, irmãos ou o que for. Com paciência? Com tolerância?
Não se preocupe se vai ou não agir conforme determinou; a sua declaração de intenção é a mobilizadora de recursos. Apenas expresse e vá para o próximo passo.
Durante
5) Defina sua intenção imediata - Declare verbal ou mentalmente o que pretende para o próximo segmento de estudo. Nem sempre é possível ser muito específico, faça o melhor possível. Você vai estudar um capítulo? Praticar uma seqüência? Decida quanto tempo irá dedicar minimamente (depois você pode tomar outra decisão). Para esta etapa, você pode consultar os seus PPPs (próximos pequenos passos) definidos na sessão prévia (veja abaixo a seção Depois). Ajuste-os se for o caso, para incorporar novas e melhores idéias.
6) Solte-se - De vez em quando, relaxe na postura, isto é, solte seu corpo ou partes dele o quanto for possível. Como está sua testa agora? E seus ombros?
7) Faça pausas - Após algum segmento de dedicação, faça uma pausa com a intenção de permitir ao seu sistema a absorção e a incorporação do novo material. Enquanto isso, você descansa, em caráter remediativo ou preventivo. Uma pesquisa mostrou que o aprendizado é maior no início e no final de um período delimitado de dedicação (D. Gordon e J. Vos, em Revolucionando o Aprendizado, Makron).
8) Interrupções - Por mais que não queiramos, podem ocorrer interrupções. Se isso ocorrer, após decidir verificar e antes de desviar-se, registre o ponto de retorno, o que fará quando voltar. Pode ser um capítulo, um exercício, um movimento. O registro pode ser tão simples quanto um lápis na página correta, uma anotação ou uma imagem mental.
Depois
9) Verifique o progresso - Avalie o rendimento da sessão. Se usou alguma das estratégias sugeridas, veja se dá para saber se foi útil ou não, se vai praticar uma outra vez para avaliar melhor. Se concluir que não progrediu muito, é um momento de reavaliar as estratégias de aprendizado, e talvez decidir fazer mudanças, talvez pesquisar um pouco sobre o que existe que você talvez não conheça.
10) PPPs - defina e registre os Próximos Pequenos Passos a serem dados no assunto. Estes têm uma importância especial: definir PPPs é garantir que você pode se desligar do assunto tranquilamente; se esquecer, já tem as ligações para retomar do ponto onde parou. Se você já ficou pensando em algo por medo de esquecer, sabe avaliar a utilidade desta alternativa.
11) Reconheça - Separe um minuto para fazer o auto-reconhecimento: procure algo de bom no que fez, como ter-se dedicado, ter aprendido um pouco mais, estar mais próximo do objetivo, ter tido disciplina, o que quer que você encontre de bom e positivo. Para cada um, procure o prazer e a satisfação que lhe proporciona. Usufrua, isto é, dedique-se a ficar sentindo cada prazer ou emoção prazerosa por alguns segundos.
12) Guarde as coisas - No final, retorne o ambiente ao seu estado normal, guardando materiais, fechando programas e limpando eventuais resíduos da atividade. O objetivo aqui é mais do que organização: você está enviando uma mensagem ao seu cérebro de que a sessão está encerrada, você vai fazer outra coisa e quer se concentrar devidamente nessa outra coisa, seja o que for.
13) Faça uma transição adequada - Quando nos dedicamos com intensidade a algo, há a possibilidade de que representações mentais e até emoções fiquem ativas, independentemente da nossa vontade, mesmo quando não estamos nos dedicando e queremos fazer outra coisa. Assim, antes de fazer essa outra coisa, e se julgar necessário, execute algumas ações para "quebrar o estado". Em geral são coisas prazerosas: tomar um banho, lanchar, até beber algo gostoso pode funcionar. Também pode ser uma atividade física, como exercícios, alongamentos e caminhadas, ou deitar-se por alguns minutos e simplesmente relaxar, como já fiz e já vi outras pessoas fazerem. Outra possibilidade é acessar algum site interessante, como de humor, por exemplo. O importante é você achar algo que funcione para mudar o estado em no máximo alguns minutos.
Um comentário final
As estratégias sugeridas podem ser úteis em uma outra dimensão. Pense, por exemplo, que ativar seus conhecimentos antes de uma sessão de estudo já se tornou um hábito. O que vai acontecer após alguma prática é que, simplesmente ao decidir que vai se dedicar, sua mente já naturalmente vai ativar seus conhecimentos prévios, sem que você precise conscientemente estimular. É quando tudo se torna rápido, mais espontâneo e mais fácil. E você vai colher frutos pelo resto da vida.
Texto de Virgílio Vasconcelos Vilela

CITAÇÃO DO DIA - 23/08/11

Aprender é mudar posturas.
Platão

CITAÇÃO DO DIA - 22/08/11

 
Cada único segundo
é uma oportunidade para mudar sua vida,
porque em qualquer momento
você pode mudar a maneira como você se sente. The Power

VÍDEO - 2012 E O FIM DO MUNDO - ECKHART TOLLE

TEXTO DO DIA - CONSCIÊNCIA CÓSMICA

O termo consciência cósmica foi criado em consequência de uma experiência vivenciada pelo psiquiatra inglês Richard Maurice Bucke (1837-1902), médico pela Universidade McGill, no Canadá. Em 1872, enquanto estava calmamente dirigindo seu carro de volta para casa, em Londres, de repente, por alguns segundos, ele se viu envolvido por uma névoa flamejante ao mesmo tempo em que sentiu uma imensa alegria advinda de uma expansão intelectual quase impossível de descrever, durante a qual, naqueles poucos segundos, confessa ter aprendido mais sobre a vida e o Universo, do que qualquer estudo poderia jamais ter-lhe ensinado. A esse estado alterado de percepção, Dr. Maurice Bucke chamou de consciência cósmica e dedicou-se, então, a detalhá-lo e a buscá-lo em outras pessoas e em personagens históricas, resultando disso seu livro “Consciência Cósmica – Um estudo sobre a evolução da mente humana”, publicado em 1901.

Dentre os casos de consciência cósmica descritos originalmente por Richard Bucke, apesar de cinquenta nomes estarem nessa lista e muitos mais em listas elaboradas posteriormente por alguns outros autores, cautela deve ser tomada na sua apreciação, pois preferências pessoais desses autores podem levá-los a incluir os seus ídolos mundanos para render-lhes homenagem e prestigiá-los.

O indivíduo agraciado com a consciência cósmica tem no encontro com a força criadora e seu indescritível poder, experiências e sensações impossíveis de explicar ou interpretar pela linguagem verbal, mas que se incorporam à sua consciência, ampliando-lhe a percepção e criando-lhe sua própria realidade onde a visão lógica do mundo, criada pela integração entre os lobos frontais do cérebro e o córtex, é desconectada. Todavia, ficar por alguns segundos (em geral) ou algumas horas (raramente) em estado de consciência cósmica não significa que daí por diante o indivíduo vai ser onisciente, infalível, ou um exemplo de constantes atitudes exemplares. Isso porque a consciência cósmica é um processo que depois de ter sido deslanchado por algum acontecimento ou pela soma de vários acontecimentos, vai continuar a se desenvolver, ora de forma gradual, ora de forma mais rápida, e até com eventuais pausas, para que sejam assimiladas as mudanças na nova forma de perceber a realidade que se esconde atrás da miragem. Trata-se, portanto, de um contínuo processo de refinamento de valores morais e espirituais e da sua harmonização com a matéria.

Tentar alcançar a experiência cósmica, através de técnicas de expansão da consciência, de nada servirá sem primeiro haver mudanças interiores. É mister mudar a forma de perceber o viver e a vida para que possamos adentrar em dimensões mais sutis da existência, onde a matéria já não representa uma prisão para o espírito. E o combustível para empreender a jornada da transformação da autoconsciência em consciência cósmica é o Infinito Amor.

Aqueles buscadores de feitio moral superior que por seus contínuos esforços acabam sendo agraciados com instantes de consciência cósmica, compartilham características que os distinguem, tais como: acréscimo de carisma à sua personalidade, elevação intelectual, presteza em perdoar ofensas, a prática da compaixão, a sensação da imortalidade, a perda do medo da morte, pouco interesse nas coisas mundanas, a extinção de qualquer sensação de pecado, a extinção de qualquer sensação de vergonha e a certeza de que o Universo é Luz Viva.

Poucos são os que alcançam esse especial estado de consciência, mas poderia talvez ser diferente se desde a fase de vida intra-uterina já fôssemos expostos por via indireta, através do ambiente familiar, a sentimentos altruístas, à apreciação da música clássica e das artes, ao respeito pela natureza e pela vida. Também diferente poderia ser se desde a infância fizesse parte do currículo escolar o ensino de conhecimentos gerais sobre astronomia, com discussões sobre os corpos celestes, planetas, estrelas, galáxias, sobre a origem da Terra e o seu ciclo de vida, bem como o ensino dos fundamentos da filosofia e a discussão das diferentes linhas de pensamento. Tudo isso ensinado de forma a promover o conhecimento e o raciocínio pelo prazer de saber e pensar e não apenas para cumprir um estéril e enfadonho programa de estudos onde, em geral, o principal interesse dos alunos está em tirar nota para passar de ano.

Diferente poderia ser se acoplado ao ensino da biologia estivesse o despertar para o milagre do existir e da vida e se o ensino da matemática e geometria fosse acompanhado pela demonstração dessas ciências na constituição do Universo. E se tudo isso fizesse, por pouco que fosse, parte da atenção e das conversas dos homens e das notícias da mídia no mundo, talvez mais frequente poderia ser o desabrochar da consciência cósmica na raça humana, e a paz e a felicidade por todos almejadas, mais cedo poderiam ser alcançadas!

Texto de Renato Mayol
Site: http://www.stum.com.br/c.asp?i=12167&s=1

CITAÇÃO DO DIA - 21/08/11

 
A consciência
é o maior agente de mudança.
Eckhart Tolle

VÍDEO - ENFRENTE SEUS MEDOS

TEXTO DO DIA - A CORAGEM DE ENFRENTAR SEUS MEDOS

Diz uma antiga fábula que um camundongo vivia angustiado com medo do gato.
Um mágico teve pena dele e o transformou em gato. Mas aí ele ficou com medo de cão, por isso o mágico o transformou em pantera.

Então ele começou a temer os caçadores. A essa altura o mágico desistiu.

Transformou-o em camundongo novamente e disse:-

- Nada que eu faça por você vai ajudá-lo, porque você tem apenas a coragem de um camundongo. É preciso coragem para romper com o projeto que nos é imposto. Mas saiba que coragem não é a ausência do medo, é sim a capacidade de avançar, apesar do medo; caminhar para frente; e enfrentar as adversidades, vencendo os medos...

É isto que devemos fazer. Não podemos nos derrotar, nos entregar por causa dos medos.

Assim, jamais chegaremos aos lugares que tanto almejamos em nossas vidas...      

Autor desconhecido

CITAÇÃO DO DIA - 20/08/11

A tempestade da qual corremos...
nunca passa.
Guy Finley

CITAÇÃO DO DIA - 19/08/11

Sonhos são gratuitos,
então liberte-os.
Astrid Alauda

CITAÇÃO DO DIA - 18/08/11

Houve um momento em que o risco
de permanecer apertada no broto
era mais doloroso do que o risco
que assumiu para florescer.
Anais Nin

CITAÇÃO DO DIA - 17/08/11

Saiba que este universo nada mais é
do que um sonho blefe da natureza
para testar sua consciência de imortalidade.
Paramahansa Yogananda

CITAÇÃO DO DIA - 16/08/11

Se você tem conhecimento,
deixe que os outros acendam suas velas nele.Margaret Fuller

CITAÇÃO DO DIA - 15/08/11

Deixe o céu de estrelas
energizar você...
Depois, colha sonhos iluminados...
Sirlei L. Passolongo

CITAÇÃO DO DIA - 14/08/11

Os filhos não precisam de pais gigantes,
mas de seres humanos que falem a sua linguagem
e sejam capazes de penetrar-se o coração.
Augusto Cury

CITAÇÃO DO DIA - 13/08/11

Liberdade
é como saborear um passeio de bicicleta
sem precisar apostar corrida com ninguém.
Não temos que ter essa ou aquela velocidade.
Apenas pedalar.
No nosso ritmo.
Ana Jácomo

VÍDEO - MORRE LENTAMENTE...

TEXTO DO DIA - MORTE E VIDA

Dificilmente em meus bate-papos com as pessoas, livro-me da pergunta básica: “Que relação tem a morte com a vida?”

E como sempre respondo a mesma coisa: “Há alguma separação entre a vida e a morte?”
Por que será que a grande maioria de nós considera a morte como uma coisa separada da vida? Por que será que tememos tanto a morte? E por que será que se têm escrito tanto e tantos livros sobre a morte? Por que será que ainda existe na nossa cabeça esta linha de demarcação entre a vida e a morte? Esta separação é real, é verdadeira, ou ela não passa de uma arbitrariedade, de uma fantasia da mente medrosa?

Quando comentamos sobre a vida, geralmente falamos e entendemos que o viver é como um processo de continuidade, em que há identificação e apegos.

Eu e minha mulher, eu e meu marido, eu e meu depósito no banco, eu e o meu nome, eu e minha profissão, eu e minhas experiências passadas, eu e o meu corpo, etc. Eis aí o que entendemos por vida, não é verdade? Não conseguimos conceber a vida sem essas coisas.
Para a grande maioria, o viver é um processo de continuidade, concebido pela memória, consciente ou inconsciente, com muitas lutas, incidentes, disputas, experiências, etc.

Isso tudo é o que chamamos de vida - e em oposição à vida, há a morte, que põe fim a tudo isso. Tendo criado o oposto da vida, que é a morte, e tendo muito medo, nós começamos, então, a procurar a relação entre a vida e a morte. Quando conseguimos transpor o intervalo entre a vida e a morte com uma explicação razoável, ou com a crença na reencarnação, com a continuidade, na vida futura, como uns abestados, nós ficamos satisfeitos, não é verdade?

Cremos na reencarnação ou em alguma outra forma de continuidade do pensamento - até porque se alguma coisa continua, só pode ser os pensamentos e nada mais - o resto fica tudo por aqui mesmo.

Então, quando cremos na continuidade do pensamento, nós procuramos estabelecer uma relação entre o conhecido (vida) e o desconhecido (morte), tentando, desse modo, achar a relação entre o passado e o futuro. Quando fazemos a pergunta: que relação tem entre a vida e a morte? É exatamente isso o que estamos fazendo, não é? Estamos tentando achar a relação entre o passado e o futuro.

Na verdade, o que nós queremos saber é como lançar uma ponte entre o viver e o findar, esse é o nosso desejo fundamental.
Ora, pode o fim, que á a morte, ser conhecido, enquanto vivemos?

Acredito que, se você conseguir saber o que é a morte enquanto você está vivendo, certamente que você não teria mais nenhum problema com ela, não é verdade?
Só que você não sabe. E por não saber, ou melhor, por você não poder conhecer o desconhecido, enquanto está vivo, você tem muito medo.

Vivemos lutando para estabelecer uma relação entre nós mesmos, que somos o resultado do conhecido, com o desconhecido, que chamamos morte.
Pode haver relação entre o passado, que somos nós mesmos, e uma coisa que a mente não pode conceber e que chamamos morte? Por que separamos as duas coisas? Será que não é porque a nossa mente só pode funcionar na esfera do conhecido, na esfera do contínuo? Um indivíduo só se conhece como pensador, como agente, por causa de certas lembranças de sofrimento, de prazer, de amor, de afeição, de experiências várias que ele possui; só se conhece como uma entidade contínua, por causa disso tudo - do contrário, o indivíduo não teria lembranças de si próprio, como coisa existente.

Pois bem, quando essa coisa acaba, quando essa coisa chega ao fim, que chamamos de morte, há o medo do desconhecido; aí queremos então atrair o desconhecido para o conhecido, e o nosso esforço visa a dar continuidade ao desconhecido. Ou seja, nós não queremos conhecer a vida na sua totalidade - que inclui também a morte - nós só queremos saber como continuar a existir, sem nunca chegar ao fim. Não queremos conhecer a vida e a morte, o que nós queremos é saber apenas como continuar perenemente.

Só que nunca paramos para pensar que aquilo que continua - seja o que for - não tem renovação alguma. Aquilo que continua, não pode ter nada de novo, nada de criador, é sempre repetição. Somente quando termina essa continuidade, é que existe a possibilidade de existir aquilo que é sempre novo. Mas esse findar nos aterroriza, talvez porque não vemos que só acabando pode haver renovação, criação, o desconhecido, e não transportando de dia para dia nossas experiências, nossas lembranças e nossas desventuras. Só quando morremos cada dia para tudo o que é velho, pode haver o novo.

O novo não pode existir onde há continuidade, já que o novo é atividade criadora, é o desconhecido, é o eterno, é Deus. A pessoa, a entidade contínua que busca o desconhecido, o real, o eterno, nunca o encontrará - porque ela só pode achar aquilo que ela mesma projeta de si mesma e aquilo que ela projeta não é o real, não é o eterno. Só findando, só morrendo, para o ontem, para o passado, pode o novo tornar-se conhecido - e a pessoa que deseja achar uma relação entre a vida e a morte - que deseja estabelecer uma ponte entre o contínuo e o que ela pensa que existe além, está vivendo num mundo de ficção, num mundo irreal, que é projeção de si próprio.

Penso que é bem possível, enquanto vivemos, morrer - que significa findar, tornar-se nada. Penso que é possível, enquanto vivemos neste mundo, em que tudo é vir a ser mais ou vir á ser menos - onde tudo é um processo de ascensão, realização, alcançar resultados - acredito profundamente que é possível, num mundo assim, conhecer a morte. Também sinto que é possível desaparecerem todas as lembranças - não a memória de fatos, a lembrança do caminho de casa, etc., mas o esquecimento dos apegos internos, por meio da memória, a segurança psicológica, as lembranças que acumulamos, armazenamos, e em que buscamos a segurança e a felicidade. É possível sim, por fim a tudo isso, o que significa morrer cada dia, para que haja uma renovação.

Porque só assim se pode conhecer a morte, enquanto vivemos. Só neste morrer, neste findar, neste terminar da continuidade, há renovação, há criação, que é eterna.
Isso tudo significa que a morte não é o fim da continuidade, mas a própria continuidade.

Aquilo que é contínuo não tem vida, já está morto e somente o que está vivo pode tocar a Eternidade e ver a face de Deus.

Texto de João Virginio Silva

CITAÇÃO DO DIA - 12/08/11

Ninguém morre,
as pessoas despertam do sonho da vida.
Raul Seixas

VÍDEO - QUAIS SÃO AS COISAS MAIS SAUDÁVEIS QUE PODEMOS FAZER?

TEXTO DO DIA - DICAS PARA UM BOM SONO

O organismo tem horários. Desta engrenagem não podemos fugir. A hora do sono é sagrada para a reposição celular, para rebobinar o cérebro, permitir o rejuvenescer. O metabolismo basal fica no mínimo, em marcha lenta, permitindo o repouso, a restauração. As avós falavam para as crianças: quem não dorme não cresce. Para os adultos: quem não dorme não se restabelece não se regenera.

Bem, as dicas para um sono de qualidade, ou seja, restaurador e rejuvenescedor são:

1) Sempre tomar um bom banho antes de dormir. Ou seja, jamais dormir com o corpo sujo, pois as vibrações de frescor, relaxamento e limpeza que um banho dá, irão sustentar a qualidade do sono.

2) Evitar tomar café, chás com cafeína (como chá preto e chá mate) e refrigerantes derivados da cola, pois todos são estimulantes.
3) Evitar dormir com a TV ligada, uma vez que isso impede que a pessoa chegue à fase de sono profundo.

4) Se a pessoa dorme cedo - 20 a 21 horas - seu jantar (leve) deve ser realizado no máximo às 19 horas para dar tempo do organismo digerir e o sono não sofrer interferências da demanda energética para digestão.

5) Se a pessoa dorme tarde - depois das 22 horas - sua última refeição (um lanche leve) deve ser realizada até 1 hora antes, pelo mesmo motivo mencionado acima.

6) Concordo com algumas linhas terapêuticas que indicam que qualquer refeição ou lanche realizado após as 19 horas deve ser na forma líquida para poder acelerar o processo digestivo e evitar interferências na qualidade do sono. Exemplos: um arroz com feijão? Bata no liquidificador e tome na forma de sopa. Uma salada de frutas com sorvete? Bata no liquidificador e tome uma vitamina geladinha.

7) Ideal praticar uma atividade física ao longo do dia para evitar o sedentarismo, liberar substâncias que aumentam o estresse e mobilizar a energia basal. Para quem tem insônia, recomendo ainda uma atividade corporal ou meditação ativa antes do banho e de dormir. Tipo dançar, uma série da yoga ou de alongamentos. Aproveite para orar e colocar intenções para este momento de meditação e descanso. Sempre peço aprendizados, sonhos bons, expansão da consciência, soluções para desafios, enfim... Para pessoas com insônia ou fibromialgia, recomenda-se inclusive aulas de natação ou hidroginástica e, assim, provocar um duplo relaxamento: pela atividade física e pela ação do banho de imersão.

8) Na hora de deitar, colocar um copo de água na cabeceira e repetir suas intenções, como desejando que todas as coisas boas destas intenções se materializem nesta água durante o repouso do sono. Pela manhã: beber esta água em postura de gratidão e receber tudo que nela se cristalizou.

9) Existe uma técnica bastante interessante sugerida como prática para insones, que consiste em fazer um ‘escalda-pés’ de 5 minutos em água gelada exatamente antes de deitar. A pessoa já o faz 100% preparada para deitar na seqüência. Minha compreensão deste procedimento é mobilizar a energia concentrada na cabeça para as extremidades do corpo, aliviando assim a mente e suas neuroses.

10) Apagar todas as luzes, inclusive a do abajur, do corredor e do banheiro, pois a luminosidade impede a liberação da melatonina, hormônio responsável pela primeira fase do sono.

11) Não levar livros, laptops ou qualquer estimulante de trabalho ou preocupação para a cama.

12) Tirar da cabeceira o telefone, celular e relógios.

13) Esta é óbvia, mas não custa lembrar: usar colchão e travesseiro de boa qualidade e adequado ao seu peso e tamanho.

14) Recomendo uma sinergia da aromaterapia que chamo "
Doril na Ansiedade e Insônia". Ela é uma mistura dos óleos essenciais (OEs) de Limão Tahiti, Laranja Pêra e Lavanda Mont Blanc, que tem como função proporcionar relaxamento, vontade (alegria) de estar consigo e de se respeitar. Ela pode ser usada (à noite) na água da banheira (adultos 3 gotas, bebês 1 gota, crianças 1 a 2 gotas - ou pode ser colocada no travesseiro dos adultos (1 a 3 gotas). No caso de crianças, pode ser colocada (1 a 3 gotas) num pires ao lado da cama. No caso de bebês basta o procedimento da banheira.

15) Ao despertar, após tomar aquele copo de água (ensinado acima), ainda deitado, junte as mãos e esfregue uma na outra até ficarem quentinhas. Faça carinho no seu rosto simulando que está ensaboando e lavando o rosto. Relaxe seu primeiro semblante do dia. Depois, esfregue novamente as mãos e massageie seu abdômen. Faça carinho nele e lembre que o dia vai começar e ele precisa acordar, ou seja, está chegando a hora de troninho. Depois, este carinho pode se prolongar para as demais partes do corpo, sempre com o propósito de acordar-se com muita celebração, gratidão e carinho.

16) Uma vez que levantou, antes do troninho, ir até a cozinha e tomar 1/2 copo de água idealmente morna + suco fresco de 1 limão. Esta é uma receita da milenar medicina Ayurvédica para purificar (ação bactericida), aliviar (ação laxante) e sanar (ação harmonizadora, alcalinizante) todas as dificuldades do organismo. Espere 20 a 30 minutos para realizar a refeição matinal.

As posições de dormir

De lado: é a melhor postura! Mas, deve-se colocar um travesseiro que preencha o espaço entre o ombro e a cabeça. É recomendável abraçar um travesseiro e colocar uma almofadinha entre os joelhos.

De barriga para cima: é uma posição aceitável, mas recomenda-se um travesseiro não muito alto e deve-se colocar um apoio (almofada) abaixo dos joelhos, o que ajudará a manter a coluna reta.

De bruços: é uma posição não recomendável. Diz-se que nessa posição não há como evitar uma lesão na coluna cervical, que pode criar contraturas no pescoço, dificultando o relaxamento e o sono profundo.

Site: www.docelimao.com.br
Este texto faz parte do livro Simples - Mente - Feliz - Conceição Trucom


 

CITAÇÃO DO DIA - 11/08/11

Descanso repousando em nuvens.
Chuva?
Do lugar onde estou,
só vejo arco-íris.
Mary Pop

CITAÇÃO DO DIA - 10/08/11

Você se lembra das coisas
que te preocupavam há um ano atrás?
Como elas se resolveram?
Você não desperdiçou inutilmente
uma grande quantidade de energia
por conta da maioria delas?
A maioria delas não deu certo no final?
Dale Carnegie

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

VÍDEO - O QUE É AQUILO?

TEXTO DO DIA - HAJA PACIÊNCIA

Estou sentada diante de meu interlocutor. Atrás dele há uma parede tomada por uma estante que vai do piso ao teto. Nas prateleiras se amontoam obras de referência em psicologia e psicanálise, filosofia, religião, arte. A estante e os livros chamam a atenção e quase não percebo o que mais há na sala. Até meus olhos serem pegos por quatro fotos penduradas, uma ao lado da outra, na parede oposta. Retratam uma árvore nas diferentes estações do ano, inverno e verão, outono e primavera. Vejo as imagens, penso na passagem vagarosa do tempo e entendo um pouco mais sua importância no exercício da paciência ¿ o tema desta reportagem, que me levou àquele consultório para conversar com Esdras Vasconcellos, professor de psicologia da USP e da PUC-SP e diretor do Instituto Paulista do Estresse.

A paciência, me diz ele, é uma atitude humanista. Ser paciente é entender e aceitar a si mesmo e aos outros, e uma virtude necessária para a vida equilibrada, serena. A definição é poética, envolvente, mas penso em como ser assim nos dias atuais. Questiono como é possível alcançar esse estado de espírito e comportamento, dentro dos padrões que exigem muito e oferecem tão pouco para o bem-estar individual. Dá para ser paciente com a pressão no trabalho? Com o caos dos centros urbanos? Com fila? Com as outras pessoas?

Claro que dá.... Desde que fique bem entendido que ser paciente é questão de opção e treino. Opção porque decidimos abrir ou não espaço para o que desperta impaciência. Aquele colega de trabalho que é meio devagar para achar um arquivo no computador, ou que raciocina meio segundo mais lento que você, pode, ou não, ser o motivo da sua impaciência ¿ depende de como você reage à maneira de ele ser. Há pessoas com estrutura de personalidade não reativa e reativa. Há quem não se abale por pouca coisa e disponha de uma grande reserva de paciência dentro delas. Outras são predispostas à reação automática, na base do toma lá, dá cá. "A atitude da mente reativa deixa as pessoas impacientes", afirma a psicóloga Bel César. Alguém age de maneira que o incomoda, sua resposta imediata é a defesa, o ataque, a irritação. Em suma, a impaciência. O segredo é saber como lidar com o processo reativo.

Falta de reflexãoPense um pouco num dia típico. Trânsito, caixa de e-mail lotada, reunião e, na agenda, uma lista enorme de atividades a serem cumpridas num mísero espaço de tempo. Esse modo de vida, que exige fazer muito em pouco tempo, é tanto o trampolim para o desenvolvimento profissional como um salto sem redes que pode levar qualquer um ao vácuo da insatisfação interior, ao tremor do estresse, ao abalo das relações com os outros e consigo.

Cerca de 30 anos atrás, o trabalho era hierarquizado, com funções e tarefas bem definidas. Hoje o trabalho é em equipe, com diversos graus de chefia e prazos cada vez mais rigorosos. "Embora o treinamento empresarial ensine a ser combativo, pouco fala da reflexão", diz Alexandre Santilli, diretor do Lab SSJ, empresa especializada no desenvolvimento de pessoas para o mundo corporativo. Aquele momento mágico de olhar a situação de fora e tentar ver todos os seus aspectos para encontrar a melhor solução. A falta desse olhar pode gerar ansiedade, tomadas de decisão meio "tortas", irritação e impaciência ¿ com o chefe, os colegas e até com a moça que serve o café.

Nas aulas do professor Antônio Sauaia, que leciona a disciplina Modelos de Negociação na Faculdade de Economia e Administração da USP, equipes distintas competem entre si para resolverem problemas cabeludos que enfrentariam no dia-a-dia. "Nem sempre os melhores alunos são os mais velhos e experientes. Alguns consigo a ansiedade e acabam observando os demais da equipe. Já os menos experientes às vezes dão melhor, porque combinam menor conhecimento com paciência e trabalho em equipe."

Ritmo próprioClaro que se, a pressão fosse menor, a vida seria mais fácil. Só que, com esse formato de "mais com menos", é quase impensável parar para refletir, observar o furacão de fora. Mas não é impossível viver assim. "É preciso desenvolver a noção do tempo de resposta, entender como ele funciona nas pessoas e ter disponibilidade para compreender o que há por trás de cada um", diz Alexandre Santilli. Preste atenção, porque o empresário acaba de apresentar um horizonte humanista. A relação com o outro (em qualquer nível) requer uma atitude que demanda paciência: o esforço de nos colocarmos no seu lugar para compreender o que se passa com ele e seu tempo de reação. E essa exigência de paciência também é com você, porque não é fácil desligar a chave geral da correria para viver um momento humanista.

Aqui damos mais uma volta no parafuso que sustenta a dobradinha "escolha e treino", abordada parágrafos atrás. O desenvolvimento da paciência começa com você olhando para o umbigo, mergulhando em si próprio para tentar entender o que o deixa impaciente, o que aquela pessoa (ou situação) tem ou faz que abala a sua tranqüilidade. Quem sabe a resposta surpreenda: talvez não seja ela o problema.

Quem sabe é você, com o pavio no toco da vela, que não consegue administrar seu nível de irritação.

"A paciência está ligada ao tempo e ao ritmo de cada um. As pessoas devem prestar atenção, porque em geral passam por muitas coisas sem enxergá-las", afirma a psicóloga Neusa Sauaia, que atende executivos acostumados a reclamar da impaciência, da pressão e da falta de tempo, entre outras lamúrias. A esses estressados, a terapeuta mostra que impaciência é uma forma de autoviolência, porque eles não se ouvem para saberem o que querem, do que gostam. "Eu os aconselho a criar um mecanismo que lhes permita terem tempo só para si. Como se tirassem férias de cinco minutos ou meia hora todos os dias."

Tudo tem limiteNessas "férias" vapt-vupt, cria-se espaço para a observação, para um alargamento do olhar que vai além do que se vê no exterior. O olhar desperta para a contemplação e o autoentendimento. "Essa compreensão mostra que, se tenho clareza da minha posição na minha vida e na minha verdade, não preciso ser reativo às situações", explica Bel Cesar. Assim, a pessoa não-reativa estabelece um vínculo constante no exercício do autoconhecimento, criando uma relação de harmonia interna que se dissemina na convivência com os outros.

O treino da paciência requer saber lidar com as adversidades sem precisar engolir sapos. Milton Paulo de Lacerda, psicólogo e autor de livros sobre a paciência, afirma que nesse tipo de situação vale explorar o conceito de assertividade. "Deve-se ter uma atitude positiva diante dos valores que não queremos que se percam para não fazermos papel de bobo." Assertividade, define ele, é um misto de firmeza (garra, energia) e de educação, porque para ser firme não é preciso ser estúpido. Concordar com tudo é submissão e covardia. Mas "soltar os cachorros" por qualquer coisa é agressividade inútil.

A questão, então, é escolher a melhor resolução ¿ mesmo que seja optar pelo silêncio e a inação. "Há situações sobre as quais não temos como ir contra, como um chefe centralizador e autoritário, e a saída é aceitar sem sofrer", diz Sigmar Malvezzi, professor do Instituto de Psicologia da USP. Se houver sofrimento, não é mais paciência e sim submissão. Nesse caso, a solução pode vir da paciência de construção, como define a antropóloga Eliane Gouveia, professora da PUC-SP. "Prestar atenção nas oportunidades a médio e longo prazo no trabalho, por exemplo, é ser paciente e construtivo. A pessoa se prepara enquanto aguarda a oportunidade certa para mudar", afirma.

Se você sabe que não pode transformar o jeito do seu chefe ou de um colega, e não consegue ou não quer mais conviver com isso, prepare o terreno: cave uma transferência, faça um curso que o capacite a ir para outro setor ou empresa. Enfim, exercite o limite da paciência e o aprendizado de entender que existem alternativas.

Admita sua culpaNa prática, nem tudo é tão azul como o quadro apresentado pela antropóloga. Filas, trânsito e mau atendimento. Como ser paciente com eles? Treino parece ser uma unanimidade entre os especialistas. "No banco, o que irrita é não saber quanto tempo vai demorar o atendimento", afirma o psicólogo e pesquisador da Universidade de Brasília, Fabio Iglesias, que passou horas em filas de banco para entender por que as pessoas não reclamam quando alguém passa na frente delas. A falta de informação, segundo ele, é o que mais incomoda. "O sistema tem que justificar a demora ou pelo menos se desculpar pelo atraso", diz Iglesias, mesmo sabendo que não é isso o que acontece.

Sobre o trânsito, sejamos honestos: não dá para culpar só o governo pela falta de obras e transporte público de qualidade. Padecemos de uma individualidade teimosa que insiste em nos levar para trabalhar sozinhos no carro, quando poderíamos nos esforçar e sair do pedestal da comodidade para combinar caronas. Reclamamos, mas não movemos uma palha para melhorar a situação ¿ seja indo de carona, seja cobrando eficiência do poder público. No sufoco diário sobre rodas, a alternativa é aprender a exercitar a paciência nas muitas horas gastas em deslocamentos pela cidade ouvindo boa música, tentando esvaziar a mente ou até escutando um audiolivro.

Entrega ao tempoPor falar em contabilizar as horas, o tempo é elemento de peso no aprendizado da paciência. Mas não o tempo que corre no relógio. O tempo para a vida acontecer é outro. Trata-se do tempo natural, que rege o funcionamento da Terra, do universo. "Um pé de alface não nasce de um dia para o outro. As pessoas precisam observar mais a natureza e aprender com ela", diz Neusa Sauaia.

Parece uma visão Poliana demais? Nem tanto, quando lembramos que o estoicismo já pregava, na Grécia antiga, um tipo de dolce far niente baseado no fato de que existem situações na vida que não são de propriedade e tampouco de controle dos reles mortais. "O homem estóico aceita o que está e o que não está ao seu alcance mudar. O que não pode ser mudado não é trágico, porque faz parte de uma harmonia racional, que é obra da divina providência", explica Maurício Pagotto Marsola, professor de filosofia da Universidade Federal de São Paulo. "É preciso ler os sinais que a vida traz. É mais ou menos como 'entregar para Deus', como se costuma dizer, mas sem conotação religiosa", afirma Neusa Sauaia. Alexandre Santilli corrobora: "Se as pessoas fossem mais espiritualizadas, teriam valores mais humanistas. De certo modo, o distanciamento da religião fez o indivíduo perder referências que poderiam ajudá-lo a ter mais discernimento em vários aspectos".

Essa espiritualidade não é ir à igreja aos domingos para lapidar a paciência. Aqui, implica buscar mecanismos que nos aproximem mais de nós, afinando a nossa compreensão dos outros e a confiança de que tudo tem seu tempo certo. Como praticar a espiritualidade? Desde ir ao templo de sua preferência (se isso for do agrado), meditar, adotar um estilo de vida baseado na filosofia da ioga ou métodos menos ortodoxos, como caminhar, praticar esportes, fazer artesanato, terapia ¿ ou qualquer outra coisa que estabeleça essa conexão. Não importa o caminho, e sim chegar a um estado de espírito sereno.

O ganho de usar essa nova vestimenta também melhora, e muito, a relação interpessoal. A mente tranqüila tem mais espaço para realmente ouvir o outro ¿ uma faceta de amorosidade que vem perdendo valor. Há pouca disposição em ouvir. "A sociedade padece da arrogância egóica e as pessoas só têm ouvidos para a própria voz. Fica difícil ouvir o outro e também o que ele tem a dizer sobre nós", diz o psiquiatra Lucio Ribeiro Rodrigues. O problema, arremata o psicólogo Esdras Vasconcellos, está em nossa fé cega nas coisas rápidas, na cultura da automação e da velocidade. "Esperar pelo outro completar um pensamento está deixando de ser natural", diz. É preciso estar disponível, de fato, para o outro. Entender o que ele precisa. Às vezes ele nem solicita muito. Quer desabafar, contar uma história, jogar conversa fora. Só que as pessoas andam tão impacientes que nem a isso se dispõem. Porém sempre é tempo (ele de novo!) de mudar, experimentar algo diferente: como aprender a ser paciente e perceber a vida acontecendo.

LIVROSPaciência - ter ou não ter?, Milton Paulo de Lacerda, Vozes
O Livro das Emoções, Bel Cesar, Gaia

Texto de Roberta de Lucca
Site: http://vidasimples.abril.com.br/edicoes/071/grandes_temas/conteudo_305214.shtml

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

CITAÇÃO DO DIA - 09/08/11

 
PACIÊNCIA:
O intervalo entre a semente e a flor.
Ana Jácomo

CITAÇÃO DO DIA - 08/08/11

Uma mulher me perguntou recentemente:
"Quais são os bloqueios para a minha felicidade?"
Eu disse:
"A crença de que você tem bloqueios".
Wayne Dyer

VÍDEO - KEVIN RICHARDSON - LEÕES