Viver a vida é realmente uma grande viagem. É no viver que vamos nos descobrindo.
Infelizmente, vivemos continuamente no automático. Viver no automático é viver na limitação, pois temos uma ou, no máximo, duas respostas para casa situação de vida e quando aparece uma situação nova vamos buscar uma resposta antiga e arquivada que chegue o mais próximo possível da necessidade do momento. Configura-se então uma vida restrita e sem horizonte para expansão.
As situações de vida estão a serviço de nossa evolução e desenvolvimento pessoal, enquanto indivíduos e seres humanos e por isto precisamos desenvolver não apenas uma nova forma de olhar tais situações, mas também apurar o nosso olfato, nosso paladar, nossas sensações e nosso saber ouvir.
Apurar todos os nossos sentidos não significa fazer o contrário, mas sim diferente. O que nos permite fazer diferente é, primeiramente, a auto-observação de como nos relacionamos com as situações e pessoas na nossa vida para, pouco a pouco, introduzir respostas diferentes, utilizando todos os outros recursos e sentidos até então inativos ou pouco utilizados.
Precisamos ousar. Apurar nossos sentidos é experimentar perceber cada situação de vida sob novo prisma; cada situação, mesmo que seja com a mesma pessoa com quem nos relacionamos, é nova, afinal devemos entender que todo dia aprendemos algo novo.
Para desenvolver um novo olhar sobre a vida, precisamos, antes de mais nada, desenvolver um novo olhar sobre nós mesmos. Perceber-nos diferentes de ontem, pois já vivemos mais um dia e conquistamos um pouco mais de experiência. Saber olhar diferente, perceber que a situação que se apresenta a nós é nova só porque já somos outros, diferentes do que éramos ontem.
Ouvir com novos ouvidos, ou seja, buscar compreender os porquês e os significados das atitudes das pessoas e as nossas próprias. Ouvir mais atentamente uma música. Ouvir todos os ruídos à sua volta e perceber que há vida.
Sentir na pele as texturas do que se toca. Qual a sensação? E os aromas? Já percebeu quantos são os cheiros que nos atraem e os que nos causam repulsa? E quando comemos, será que prestamos atenção ao sabor dos alimentos, da fruta ou do doce?
Sentir mais a vida.
Todo este processo leva-nos ao desenvolvimento da intuição, que é a capacidade de perceber e compreender – através do conjunto de todos os nossos sentidos – antes mesmo de passar pelo crivo da razão.
Apurar nossos sentidos é nos voltar para a nossa própria vida. O processo de autoconhecimento é exatamente isso: voltamos para a nossa vida passada e a percebemos sob um novo prisma; voltamo-nos para a nossa vida atual, a observamos e nos permitimos vivê-la diferente, atuando mais e mais com todos os nossos sentidos, cada vez mais aguçados.
Precisamos nos permitir – dar permissão a nós próprios – que cresçamos e nos desenvolvamos, nos consentindo perceber e sentir (com todos os sentidos), a vida. Caso contrário estamos passando pela vida meio vivos, meio mortos, porque uma parte nossa atua, e outra dorme, inativa.
Precisamos acordar para a vida, viver integralmente. Interagir com as situações e com as pessoas utilizando todos os nossos sentidos.
Desenvolvendo melhor nossos sentidos – acordando-os para a vida – vamos despertando para todas as sutilezas nas quais somos envolvidos; vamos nos sensibilizando para todos os estímulos recebidos, vamos apurando o ser humano que somos, tornando-nos seres mais plenos e totais.
Texto de Maria Aparecida Diniz Bressani
Infelizmente, vivemos continuamente no automático. Viver no automático é viver na limitação, pois temos uma ou, no máximo, duas respostas para casa situação de vida e quando aparece uma situação nova vamos buscar uma resposta antiga e arquivada que chegue o mais próximo possível da necessidade do momento. Configura-se então uma vida restrita e sem horizonte para expansão.
As situações de vida estão a serviço de nossa evolução e desenvolvimento pessoal, enquanto indivíduos e seres humanos e por isto precisamos desenvolver não apenas uma nova forma de olhar tais situações, mas também apurar o nosso olfato, nosso paladar, nossas sensações e nosso saber ouvir.
Apurar todos os nossos sentidos não significa fazer o contrário, mas sim diferente. O que nos permite fazer diferente é, primeiramente, a auto-observação de como nos relacionamos com as situações e pessoas na nossa vida para, pouco a pouco, introduzir respostas diferentes, utilizando todos os outros recursos e sentidos até então inativos ou pouco utilizados.
Precisamos ousar. Apurar nossos sentidos é experimentar perceber cada situação de vida sob novo prisma; cada situação, mesmo que seja com a mesma pessoa com quem nos relacionamos, é nova, afinal devemos entender que todo dia aprendemos algo novo.
Para desenvolver um novo olhar sobre a vida, precisamos, antes de mais nada, desenvolver um novo olhar sobre nós mesmos. Perceber-nos diferentes de ontem, pois já vivemos mais um dia e conquistamos um pouco mais de experiência. Saber olhar diferente, perceber que a situação que se apresenta a nós é nova só porque já somos outros, diferentes do que éramos ontem.
Ouvir com novos ouvidos, ou seja, buscar compreender os porquês e os significados das atitudes das pessoas e as nossas próprias. Ouvir mais atentamente uma música. Ouvir todos os ruídos à sua volta e perceber que há vida.
Sentir na pele as texturas do que se toca. Qual a sensação? E os aromas? Já percebeu quantos são os cheiros que nos atraem e os que nos causam repulsa? E quando comemos, será que prestamos atenção ao sabor dos alimentos, da fruta ou do doce?
Sentir mais a vida.
Todo este processo leva-nos ao desenvolvimento da intuição, que é a capacidade de perceber e compreender – através do conjunto de todos os nossos sentidos – antes mesmo de passar pelo crivo da razão.
Apurar nossos sentidos é nos voltar para a nossa própria vida. O processo de autoconhecimento é exatamente isso: voltamos para a nossa vida passada e a percebemos sob um novo prisma; voltamo-nos para a nossa vida atual, a observamos e nos permitimos vivê-la diferente, atuando mais e mais com todos os nossos sentidos, cada vez mais aguçados.
Precisamos nos permitir – dar permissão a nós próprios – que cresçamos e nos desenvolvamos, nos consentindo perceber e sentir (com todos os sentidos), a vida. Caso contrário estamos passando pela vida meio vivos, meio mortos, porque uma parte nossa atua, e outra dorme, inativa.
Precisamos acordar para a vida, viver integralmente. Interagir com as situações e com as pessoas utilizando todos os nossos sentidos.
Desenvolvendo melhor nossos sentidos – acordando-os para a vida – vamos despertando para todas as sutilezas nas quais somos envolvidos; vamos nos sensibilizando para todos os estímulos recebidos, vamos apurando o ser humano que somos, tornando-nos seres mais plenos e totais.
Texto de Maria Aparecida Diniz Bressani
Retirado do Site Somos Todos Um - http://somostodosum.ig.com.br/conteudo/conteudo.asp?id=02301
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