Parece incrível que temos que nos preparar para sermos felizes. É que como não nascemos com manual de instruções, temos necessidade de aprender a nos autoconhecer e perceber o que gostamos, o que queremos para o futuro, enfim, descobrir o nosso caminho. Claro que não é uma tarefa fácil porque demanda paciência e persistência.
No fundo, tudo depende da forma como encaramos a vida e as nossas experiências. Se as encararmos de forma positiva tudo fica mais simples, mesmo as piores dificuldades. A visão imediatista da existência nos torna, em algumas situações, desesperados, achando que tudo está perdido. Tudo por falta de fé numa força superior que nos ampara a qualquer momento, basta acessá-la. Para mim está claro, há muito tempo, que todas as experiências da vida nos ensinam algo, e esse é o seu lado positivo. Até as piores situações ou coisas que não concordamos têm uma mensagem para mostrar. Nesses casos, é como se uma voz ecoasse na nossa essência dizendo: isto não pode ser copiado, é errado.
Às vezes, quando queremos seguir os padrões de felicidade sociais passamos por dilemas, porque o nosso Eu não deseja aquilo. Padrões como ser o melhor, ter obrigação de ser um sucesso ou mesmo de ter uma profissão tradicional, muitas vezes se chocam às nossas idéias alternativas de vida, com o que gostamos ou com o que sonhamos para o nosso futuro.
Imagine uma pessoa dizer para os pais que gosta de ler Tarot, ou que quer ser astrólogo e deseja trabalhar profissionalmente em tempo integral com isso. Na maioria dos casos, sofrerá sérias críticas e até poderá ser obrigado a largar o seu sonho e viver profundamente frustrada com isso. Em alguns casos, a família já desenha o futuro do indivíduo, escolhendo sua profissão e até mesmo sua religião. Todos criam expectativas, achando que o melhor caminho é aquele escolhido. Mas, esquecem-se de perguntar se é isso que a pessoa quer. Daí, vemos, muitas vezes, seres extremamente frustrados, convivendo com algo que se sentiram obrigados a escolher.
Alguns pensam que ter dinheiro significa felicidade garantida. Essa equação dinheiro igual à felicidade nem sempre é verdadeira. Percebo que o dinheiro não pode ou não deve substituir o amor, a fé e todos os atributos do Eu Superior. Não que ache que bens materiais não sejam bons. Apenas, entendo que eles não suprem tudo.
Nesse contexto, posso dizer por experiência própria que não basta ter, é necessário estar bem para usufruir. Falo isso porque em alguns momentos da minha vida eu, apesar de não ser rico, tinha coisas que muitos gostariam de ter. Mas eu não estava feliz, porque faltava algo. Era um vazio que havia dentro de mim e eu não sabia nem explicar o que era. Eu apenas desejava ser como outras pessoas que eu julgava felizes.
Para que vocês tenham uma idéia, em 1991, ano em que entrei na Faculdade de Direito, eu iria viajar para o Canadá. A passagem já estava paga e tudo, mas não consegui viajar porque não estava bem. Fiquei com medo e simplesmente não fui. Nessa época, o que mais eu desejava eu não tinha que era a paz interior. Será que existe algum dinheiro nesse mundo que compre a paz de espírito? Acho que não! E a verdadeira amizade e o amor sincero? A resposta é idêntica. Por isso é necessário construirmos uma base estrutural sólida, que para mim tem uma relação íntima com a espiritualidade. Caso contrário, qualquer abalo na vida poderá trazer conseqüências imprevisíveis para o nosso ser. Na verdade, essa base de que falei, pode ser criada dia a dia com a prática da oração e meditação ocasionando uma modificação da nossa consciência a fim de nos aproximar da nossa essência.
Quando nos trabalhamos de forma gradual, percebemos que o modo de encarar a vida muda e, conseqüentemente, constatamos que a felicidade é possível e que podemos ter muito prazer em viver. Mas para isso é também necessário um burilamento e a modificação de nossos hábitos negativos perante o mundo objetivo. Devemos nos afastar de brigas, desentendimentos, deixar de ver programas de televisão violentos, dentre outras atitudes. Ou seja, é primordial a ação. Essa ação também deve ser no sentido de ir atrás dos seus objetivos, ou seja, se expor ao mundo ou como dizem alguns, “dar a cara para bater”. Para isso, como ensinam os Mestres da Fraternidade Branca, é importante levarmos a vida com suavidade, o que nos ajuda a superar mais facilmente os contratempos.
Quero finalizar oferecendo a vocês uma frase que ouvi há muito tempo: a gente leva da vida a vida que a gente leva.
Pensem nisso.
Amor a Todos!
Texto de Mauro Gompertz
Site: http://somostodosum.ig.com.br/clube/artigos.asp?id=07167
No fundo, tudo depende da forma como encaramos a vida e as nossas experiências. Se as encararmos de forma positiva tudo fica mais simples, mesmo as piores dificuldades. A visão imediatista da existência nos torna, em algumas situações, desesperados, achando que tudo está perdido. Tudo por falta de fé numa força superior que nos ampara a qualquer momento, basta acessá-la. Para mim está claro, há muito tempo, que todas as experiências da vida nos ensinam algo, e esse é o seu lado positivo. Até as piores situações ou coisas que não concordamos têm uma mensagem para mostrar. Nesses casos, é como se uma voz ecoasse na nossa essência dizendo: isto não pode ser copiado, é errado.
Às vezes, quando queremos seguir os padrões de felicidade sociais passamos por dilemas, porque o nosso Eu não deseja aquilo. Padrões como ser o melhor, ter obrigação de ser um sucesso ou mesmo de ter uma profissão tradicional, muitas vezes se chocam às nossas idéias alternativas de vida, com o que gostamos ou com o que sonhamos para o nosso futuro.
Imagine uma pessoa dizer para os pais que gosta de ler Tarot, ou que quer ser astrólogo e deseja trabalhar profissionalmente em tempo integral com isso. Na maioria dos casos, sofrerá sérias críticas e até poderá ser obrigado a largar o seu sonho e viver profundamente frustrada com isso. Em alguns casos, a família já desenha o futuro do indivíduo, escolhendo sua profissão e até mesmo sua religião. Todos criam expectativas, achando que o melhor caminho é aquele escolhido. Mas, esquecem-se de perguntar se é isso que a pessoa quer. Daí, vemos, muitas vezes, seres extremamente frustrados, convivendo com algo que se sentiram obrigados a escolher.
Alguns pensam que ter dinheiro significa felicidade garantida. Essa equação dinheiro igual à felicidade nem sempre é verdadeira. Percebo que o dinheiro não pode ou não deve substituir o amor, a fé e todos os atributos do Eu Superior. Não que ache que bens materiais não sejam bons. Apenas, entendo que eles não suprem tudo.
Nesse contexto, posso dizer por experiência própria que não basta ter, é necessário estar bem para usufruir. Falo isso porque em alguns momentos da minha vida eu, apesar de não ser rico, tinha coisas que muitos gostariam de ter. Mas eu não estava feliz, porque faltava algo. Era um vazio que havia dentro de mim e eu não sabia nem explicar o que era. Eu apenas desejava ser como outras pessoas que eu julgava felizes.
Para que vocês tenham uma idéia, em 1991, ano em que entrei na Faculdade de Direito, eu iria viajar para o Canadá. A passagem já estava paga e tudo, mas não consegui viajar porque não estava bem. Fiquei com medo e simplesmente não fui. Nessa época, o que mais eu desejava eu não tinha que era a paz interior. Será que existe algum dinheiro nesse mundo que compre a paz de espírito? Acho que não! E a verdadeira amizade e o amor sincero? A resposta é idêntica. Por isso é necessário construirmos uma base estrutural sólida, que para mim tem uma relação íntima com a espiritualidade. Caso contrário, qualquer abalo na vida poderá trazer conseqüências imprevisíveis para o nosso ser. Na verdade, essa base de que falei, pode ser criada dia a dia com a prática da oração e meditação ocasionando uma modificação da nossa consciência a fim de nos aproximar da nossa essência.
Quando nos trabalhamos de forma gradual, percebemos que o modo de encarar a vida muda e, conseqüentemente, constatamos que a felicidade é possível e que podemos ter muito prazer em viver. Mas para isso é também necessário um burilamento e a modificação de nossos hábitos negativos perante o mundo objetivo. Devemos nos afastar de brigas, desentendimentos, deixar de ver programas de televisão violentos, dentre outras atitudes. Ou seja, é primordial a ação. Essa ação também deve ser no sentido de ir atrás dos seus objetivos, ou seja, se expor ao mundo ou como dizem alguns, “dar a cara para bater”. Para isso, como ensinam os Mestres da Fraternidade Branca, é importante levarmos a vida com suavidade, o que nos ajuda a superar mais facilmente os contratempos.
Quero finalizar oferecendo a vocês uma frase que ouvi há muito tempo: a gente leva da vida a vida que a gente leva.
Pensem nisso.
Amor a Todos!
Texto de Mauro Gompertz
Site: http://somostodosum.ig.com.br/clube/artigos.asp?id=07167
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