Algo desce do céu aqui...
Bem no topo de minha cabeça.
Minha aura se solta e sinto-me flutuando...
Olho e só vejo estrelas. Bóio no ar.
Meus olhos transbordam de luz dourada.
A harmonia celeste está aqui... Em mim.
Algures, alguém canta. E o amor vem...
Olho para o corpo abaixo de mim.
Parece um cara sentado de olhos fechados.
Olho-o com carinho, pois ele é meu parceiro de vida.
Também olho para o chão do apartamento, que virou luz líquida.
E, no meio dela, muitos rostos extrafísicos plasmados.
Lá em cima, a canção continua... E eu, aqui, entre o alto e o corpo.
Então, minha consciência se expande, algures...
Mergulho no centro das estrelas, atrás de quem canta aquele amor.
E vejo mais rostos plasmados, agora, na tapeçaria sideral.
Em ambos os lugares, no infinito e na luz líquida do chão, eles riem.
E eu os compreendo. E também dou risadas. E eles cantam algo...
E sua canção fala de imortalidade e de consciência.
E quanto mais eles cantam, mais feliz eu fico. E o amor se faz...
Eles me conhecem, há muito. E eu os reconheço. E tudo está certo.
E eu me pego cantando junto com eles, como irmãos queridos, na mesma luz.
E tudo fica dourado... Dissolvo-me na canção e na luz. E o amor continua...
Novamente me vejo por cima do meu corpo sentado e vazio de mim.
Olho-o com mais carinho ainda. E agradeço-o, por ser meu parceiro de vida.
Então, escorrego para dentro dele, pelo topo da cabeça, como quem veste algo.
Abro os olhos físicos e vejo tudo normal. Mas continuo escutando a canção.
Eles continuam cantando um Grande Amor. E meu pequeno coração escuta.
Novamente canto junto com eles, alegre e consciente. Sei do meu papel aqui.
Está tudo certo. A luz sabe. O espírito reconhece o espírito.
E eu agradeço e continuo cantando... Enquanto o amor desce e abençoa o mundo.
Admirado, fico pensando no Poder Incomensurável Que Gera a Vida.
Penso na grandiosidade do universo, mas fico feliz de ser pequeno aqui.
Sei do meu papel. Sei de onde vem a canção. Sei o bem que ela faz, aqui e além...
Ah, sou um pequeno coração nas ondas de um Grande Amor... E está tudo certo.
E, no tempo certo, eu irei cantar em outros planos...
Graças a Deus, eu sei de onde vem a canção.
(Dedicado ao grande poeta hindu Rabindranath Tagore; ao genial filósofo brasileiro Huberto Rohden; e à maravilhosa Tara, a bodhisattva da cura e da alegria no Budismo Tibetano.)
Texto de Wagner Borges - site: http://www.ippb.org.br/
Bem no topo de minha cabeça.
Minha aura se solta e sinto-me flutuando...
Olho e só vejo estrelas. Bóio no ar.
Meus olhos transbordam de luz dourada.
A harmonia celeste está aqui... Em mim.
Algures, alguém canta. E o amor vem...
Olho para o corpo abaixo de mim.
Parece um cara sentado de olhos fechados.
Olho-o com carinho, pois ele é meu parceiro de vida.
Também olho para o chão do apartamento, que virou luz líquida.
E, no meio dela, muitos rostos extrafísicos plasmados.
Lá em cima, a canção continua... E eu, aqui, entre o alto e o corpo.
Então, minha consciência se expande, algures...
Mergulho no centro das estrelas, atrás de quem canta aquele amor.
E vejo mais rostos plasmados, agora, na tapeçaria sideral.
Em ambos os lugares, no infinito e na luz líquida do chão, eles riem.
E eu os compreendo. E também dou risadas. E eles cantam algo...
E sua canção fala de imortalidade e de consciência.
E quanto mais eles cantam, mais feliz eu fico. E o amor se faz...
Eles me conhecem, há muito. E eu os reconheço. E tudo está certo.
E eu me pego cantando junto com eles, como irmãos queridos, na mesma luz.
E tudo fica dourado... Dissolvo-me na canção e na luz. E o amor continua...
Novamente me vejo por cima do meu corpo sentado e vazio de mim.
Olho-o com mais carinho ainda. E agradeço-o, por ser meu parceiro de vida.
Então, escorrego para dentro dele, pelo topo da cabeça, como quem veste algo.
Abro os olhos físicos e vejo tudo normal. Mas continuo escutando a canção.
Eles continuam cantando um Grande Amor. E meu pequeno coração escuta.
Novamente canto junto com eles, alegre e consciente. Sei do meu papel aqui.
Está tudo certo. A luz sabe. O espírito reconhece o espírito.
E eu agradeço e continuo cantando... Enquanto o amor desce e abençoa o mundo.
Admirado, fico pensando no Poder Incomensurável Que Gera a Vida.
Penso na grandiosidade do universo, mas fico feliz de ser pequeno aqui.
Sei do meu papel. Sei de onde vem a canção. Sei o bem que ela faz, aqui e além...
Ah, sou um pequeno coração nas ondas de um Grande Amor... E está tudo certo.
E, no tempo certo, eu irei cantar em outros planos...
Graças a Deus, eu sei de onde vem a canção.
(Dedicado ao grande poeta hindu Rabindranath Tagore; ao genial filósofo brasileiro Huberto Rohden; e à maravilhosa Tara, a bodhisattva da cura e da alegria no Budismo Tibetano.)
Texto de Wagner Borges - site: http://www.ippb.org.br/
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